Uma das organizadoras deste protesto organizado pelo movimento Que se Lixe a Troika disse que a ideia era que os membros da troika soubessem que não são bem vindos a Portugal.
O movimento Que se Lixe a Troika promoveu, esta terça-feira, um protesto junto ao hotel em Lisboa onde estão alojados os representantes do FMI, Banco Central Europeu e União Europeia.
Estas manifestantes tentaram tomar a rampa de acesso ao hotel Ritz, onde os membros da troika estão instalados, mas a polícia impediu o avanço dos elementos deste movimento.
Uma das organizadoras deste protesto explicou que os representantes da troika «não são bem vindos» a Portugal e que há que dizer basta às «sucessivas medidas que têm posto ao país por via de um Governo que as aplica com agrado».
Comentando a carta enviada pelo primeiro-ministro ao líder do PS, Joana Saraiva adiantou ainda que «vê com maus olhos qualquer entendimento que não rompa com o memorando da troika e que perpetue estas medidas».
«Uma das mensagens do movimento Que se Lixe a Troika é que se lixe a troika e todos os troikistas, ou seja, não é apenas a demissão do Governo que está em funções», acrescentou.
Joana Saraiva diz estar contra todas as medidas que beneficiem a banca e que se destinem a «acalmar os mercados» e que «visem pôr o povo português a pagar uma dívida que não lhes pertence».