O presidente do Eurogrupo disse que a recessão e o empenho do Governo português no respeito pelas exigências da troika podem dar origem ao prolongamento do prazo.
O presidente do Eurogrupo admitiu, este sábado, após uma reunião com o FMI, que Portugal pode vir a ter mais tempo para cumprir as metas definidas com a troika.
Em Washington, Jeroen Dijsselbloem sublinhou que a recessão económica e o empenho do Governo português no respeito pelas exigências da troika podem dar origem ao prolongamento do prazo de cumprimento destas metas.
«Portugal mostrou um grande empenho pelo programa e enfrenta uma situação económica muito dura, portanto temos de levar isso em consideração se for necessário autorizar mais tempo também no caso português como foi feito para outros países», explicou.
Dijsselbloem confirmou ainda que «está à espera de novas propostas do Governo português para lidar com o corte no programa criado pela decisão do Tribunal Constitucional».
Citado pela SIC Notícias, Dijsselbloem rejeitou ainda a ideia de que a estratégia da UE esteja centrada apenas na austeridade, tendo chamado à atenção para as metas da consolidação fiscal que têm em atenção a atual situação económica.