Duas estudantes portuguesas foram atingidas, esta manhã, por uma explosão em Praga, causada por uma fuga de gás num edifício no centro da cidade.
[Atualizada às 16h00]
As duas portuguesas feridas na explosão desta manhã, em Praga, estão incluidas na lista oficial de 35 vítimas do incidente.
Há mais quatro vítimas estrangeiras, da Eslováquia, do Cazaquistão e da Alemanha.
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O presidente da Câmara de Praga explicou, entretanto, que 30 pessoas tiveram de receber tratamento hospitalar.
Citado pela Reuters, este responsável disse que não há ninguém com ferimentos graves.
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As equipas de socorro, com o auxilio de cães, tem estado a passar a pente fino os destroços, mas não encontraram mortos.
A explosão foi provocada por uma fuga de gás, num edifício centenário, onde estão instaladas varias empresas e instituições públicas. Mais de 200 pessoas foram retiradas pelas autoridades.
Ao final da manhã, em declarações à TSF, Miguel de Calheiros Veloso, encarregado de Negócios da embaixada de Portugal em Praga, disse obter apenas informações de ferimentos ligeiros numa das estudantes portuguesas.
«Há notícia de duas estudantes portuguesas atingidas por essa explosão, uma delas com ferimentos ligeiros na mão; a outra não sabemos ao certo o tipo de ferimentos», explicou.
Uma das estudantes que ficou ferida sem gravidade, Catarina Rodrigues, contou à TSF o que sentiu e ouviu no momento da explosão.
«Estava no início do meu estudo e, de repente, ouço uma explosão. Pensei que seria uma bomba, um terramoto. O meu primeiro reflexo foi ir para debaixo da mesa», disse.
A estudante revelou ainda que, face aos vidros que havia no chão, acabou por ser cortar nas mãos, acrescentando que houve outras pessoas com «ferimentos mais graves».