As parcerias público-privadas foram durante anos uma prática de desorçamentação que contou com a passividade da Europa. A acusação é do ministro das Finanças.
O ministro das Finanças acusou as autoridades europeias de passividade durante os anos em que as parcerias público- privadas (PPP) ganharam peso nas contas públicas.
«A transparência deste tipo de contratos era reduzida. Estes são exemplos de práticas de desorçamentação que persistiram tempo de mais em Portugal perante a passividade prolongada das instâncias europeis», sublinhou.
Outra ideia repetida por Vítor Gaspar foi a de que a consolidação orçamental precisa de uma «política de verdade» e «não de dissimulação», sendo que o consenso é fundamental.
Vítor Gaspar falava na cerimónia da tomada de posse da Comissão da Normalização Contabilística e da Unidade Técnica de Acompanhamento das PPP.