Uma mensagem de esperança, mas também de resistência e de apelo à luta. São estas as linhas mestras dos discursos que, esta tarde, os líderes sindicais vão fazer para assinalar este 1 de maio.
À TSF, Arménio Carlos, líder da CGTP, considera que este ano as celebrações da data ocorrem numa fase muito difícil para o país e por isso não vai deixar de referir que há alternativa às políticas que estão a ser seguidas pelo Governo e que, apesar de tudo, é preciso ter esperança.
Também o novo líder da UGT, Carlos Silva vai reforçar a necessidade de não se perder a esperança, não deixando, no entanto, de fazer um apelo à resistência.
As duas centrais sindicais têm marcadas para hoje várias manifestações em todo o pais. Em Lisboa há um desfile entre o Martim Moniz e a Alameda.
No Porto a manifestaçao está agendada para a Avenida dos Aliados. A UGT faz também um desfile entre o Marquês de Pombal e os Restauradores.
Este ano, o PS associa-se às iniciativas das duas centrais. De acordo com a agência Lusa, uma delegação chefiada pelo secretário nacional do partido, Miguel Laranjeiro passa primeiro pelo desfile da CGTP e depois segue para a da UGT.