Os ministros das Finanças da moeda única vão discutir a libertação da oitava tranche do resgate a Portugal e o alargamento do prazo das maturidades dos empréstimos.
Com a decisão formal agenda para junho, os ministros das Finanças da Zona Euro vão reforçar a posição do ponto de vista político, depois de, na reunião de Dublin, terem adoptado a decisão de princípio para alargar o prazo para pagar à troika.
Do ponto de vista de Portugal «há uma grande tranquilidade», em relação às decisões agendadas para a reunião de hoje, avançou um dirigente do Eurogrupo, à TSF.
Para este dirigente, trata-se de uma situação enquadrada «no plano absolutamente formal», acrescentando que «não se esperam sobressaltos», uma vez que a decisão já está tomada.
Além do mais, «não há pressa nenhuma», afirmou esta fonte, tendo em conta, «principalmente», o regresso «bem sucedido» aos mercados que garantiu, na totalidade, as necessidades de financiamento para este ano.
Por isso, a ausência de uma decisão sobre a libertação da oitava tranche do resgate internacional, que também estará em cima da mesa, não interfere no clima de «tranquilidade» em relação a Portugal.
No final da semana passada um funcionário do Eurogrupo afirmou aos jornalistas que não é «100 por cento certo» que haja uma decisão sobre o próximo desembolso de 2000 milhões de euros. Mas, «é nessa direção que se tem estado a trabalhar», acrescentou esta fonte, dizendo que no lugar de um cidadão português estaria tranquilo.