Após um encontro com representantes do CDS, o secretário-geral da UGT frisou que este partido deveria ter feito «finca-pé» na palavra de Paulo Portas. Já Nuno Magalhães lembra que «aquilo que era obrigatório deixou de o ser».
O líder da UGT mostrou-se desiludida por aquilo que disse ser um recuo do presidente do CDS relativamente à taxa sobre as pensões, ao considerar que o partido devia ter mantido a promessa de Paulo Portas.
«Devia ter feito finca-pé», acrescentou Carlos Silva, que entende que o «Governo tem de fazer opções entre o que são as exigências da troika e o que são as exigência do povo português».
Após um encontro entre representantes do CDS e da UGT no Parlamento, o líder parlamentar democrata-cristão recordou, numa alusão à taxa sobre sobre pensão, que «aquilo que era obrigatório deixou de o ser» e que por isso está «plenamente convencido de que essa medida não será tomada».
«Isso deve-se não só à intervenção não só, mas também e sobretudo do CDS e aquilo que era imediato também deixou de o ser. Acredito nas resoluções do Conselho de Ministros. Acontecer ou não acontecer depende, não de uma imposição externa, mas da vontade interna», frisou Nuno Magalhães.