Nove sindicatos de professores, incluindo a Fenprof, marcaram uma greve para 17 de junho, dia em que começam os exames nacionais. A FNE ainda pondera se apoia esta paralisação.
Nove sindicatos de professores marcaram, esta quinta-feira, uma greve para 17 de junho, primeiro dia dos exames nacionais do 12º ano.
Em declarações à TSF, o secretário-geral da Fenprof explicou que os docentes pretendem ainda fazer greve aos serviços de avaliações entre 11 e 14 de junho.
Mário Nogueira, que disse que ficou em cima da mesa uma grande manifestação de professores para 15 de junho, explicou que o objetivo é que a paralisação não vá para a frente.
«O nosso objetivo é recorrer a um meio que sabemos que é extremo para tentar parar medidas que são absolutamente radicais e que, a serem concretizadas, vão significar para muitos professores uma situação de vida que não sabem como podem enfrentar», acrescentou.
Para o líder da Fenprof, os professores estão a dar tempo ao Governo para que o Governo ouça as reclamações dos docentes e «pare com o disparate que está a levar pela frente».
«Falta um mês. Estamos à vontade, porque a nossa capacidade para dialogar, negociar e para encontrar solução para os problemas é completa», sublinhou Mário Nogueira.
Numa reunião que juntou vários sindicatos de professores onde foram decididas estas ação de luta, apenas a FNE, o segundo maior sindicato do setor, não expressou um apoio imediato a esta greve.