Vida

Falta mão-de-obra no Alqueva

Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

No Alqueva falta mão-de-obra. É uma dificuldade lembrada no dia em que, em Lisboa, acontece um seminário para atrair investimento estrangeiro para aquela parte do Baixo Alentejo.

Os agricultores alertam para a falta de mão-de-obra para explorar o potencial à volta do Alqueva. Manuel Castro e Brito, presidente da Federação dos Agricultores do Baixo Alentejo, diz que tem sido necessário recorrer aos trabalhadores do Leste Europeu e do Norte de África.

O presidente da EDIA (Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva), João Basto admite que a mão-de-obra é um problema que se apresenta aos investidores estrangeiros. Uma falha que se resolve recorrendo à imigração.

Um obstáculo assinalado num dia em que cerca de 30 empresários chegam a Portugal para perceber se vale a pena investir na agricultura junto ao Alqueva. Nesta altura 40 por cento da área de regadio está disponível à espera de quem a queira cultivar, o presidente da EDIA garante que a água desta barragem, suficiente para quatro anos de seca, atrai cada vez mais estrangeiros.

O presidente da Federação dos Agricultores do Baixo Alentejo nada tem contra os investidores estrangeiros. Manuel Castro e Brito defende, no entanto, que a resposta nacional tem sido suficiente, nomeadamente em associação com quem de fora tem tido a vontade de apostar na região do Alqueva.