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Mamona satisfeita com segundo lugar no triplo salto

Patrícia Mamona Global Imagens/Ricardo Graça

A saltadora Patrícia Mamona disse hoje que o segundo lugar obtido no triplo salto da Taça dos Clubes Campeões Europeus, no Algarve, é «o melhor resultado de sempre^» no início da época abre boas perspetivas para as próximas competições.

A atleta do Sporting ficou na segunda posição com um salto de 13,83 metros, que lhe permitiu superar a turca Sebest Sevim Sinmez, do Enka Spor Kulubu, que foi terceira, com 13,52 metros, numa prova ganha pela russa Irina Gumeniuk, do Luch de Moscovo, com 14,13.

«Foi bom, foi a primeira prova da época, normalmente começo mal a minha época e este foi o meu melhor começo desde sempre, o que dá grandes expectativas para o verão», afirmou a atleta leonina.

Patrícia Mamona adiantou que estava «com esperança de fazer 14 metros», porque a prova até lhe estava a correr bem, e lamentou que o concurso apenas tenha tido quatro saltos, porque se fossem seis poderia ter alcançado a atleta russa.

«Fiquei em segundo, em termos da época havia duas que tinham melhor marca que eu, a espanhola [Patricia Serrapio, do Valencia Terra i Mar) e a russa, consegui fazer melhor do que a espanhola, estava com fé de fazer melhor do que a russa, não deu, mas não faz mal, fiz o meu melhor e contribui com os meus pontos para o Sporting», que concluiu o dia na quinta posição.

Marco Fortes, do Benfica, também foi segundo classificado no lançamento do peso, com a marca de 19,14 metros, que disse ser um resultado aquém do desejado, mas suficiente para garantir a pontuação que pretendia para o clube, quarto classificado após o primeiro dia de competição.

«Ainda é cedo, 19,14 metros não é nada, a mesma coisa com o russo, com 19,70, e uma competição abaixo dos 20 metros mostra que ainda se está a trabalhar muito e a pensar em voos mais altos, por isso não se faz grande balanço, porque é uma competição que aparece numa altura um bocado complicada ainda, apesar de já haver provas», afirmou Marco Fortes.

O lançador do Benfica disse ser um dos atletas que «fazem uma preparação diferente» e a «apontar mais para a frente" na temporada, por isso tinha a consciência de que "iria ser muito difícil ganhar».

Rui Pedro Silva foi também segundo classificado nos 5.000 metros, com 14.02,30 minutos, atrás de Ahmed El Mazoury, dos italianos do Fiamme Gialle, que venceu a prova, com o tempo de 13.56,93 minutos, e à frente de Andrey Safronov, do Luch Moscovo, que fez a marca de 14.11,12 minutos.

O atleta do Benfica disse que o segundo posto foi um resultado positivo, tendo em conta que esteve muito tempo parado e esta é apenas a sua terceira prova da temporada.

«Foi positivo ajudar com sete pontos o Benfica. Era esse o objetivo, ajudar com mais pontuação possível, não consegui os oito pontos, porque ainda tenho falta de ritmo», afirmou.

Redação