Os CTT encerraram hoje à tarde a estação de Carnide, em Lisboa, e são acusados de má-fé pelo presidente da junta. Na Ajuda, a intenção de encerrar os CTT motivou o protesto de duas dezenas de pessoas.
Um dia depois da ocupação do posto dos correios de Carnide, em Lisboa, os CTT fecharam definitivamente, esta quinta-feira à tarde, a estação de Carnide.
O protesto do presidente da Junta de Freguesia de Carnide e da população contra o encerramento da estação dos CTT do bairro lisboeta terminou ontem pelas 23h15, ao fim de cinco horas de ocupação, depois de a empresa ter garantido a sua abertura hoje e de ter sido agendada uma reunião para as 12h30, revelou o autarca.
Ouvido pela TSF, o autarca adiantou que a Administração dos CTT nada disse sobre este encerramento. Paulo Quaresma confessa, por isso, sentir-se traído e depois de ter ocupado ontem a estação dos correios, hoje está decidido a manter-se à porta do estabelecimento.
À TSF, os CTT garantiram que o presidente da Junta de Freguesia de Carnide tinha conhecimento da intenção de fecho do balcão de Carnide há mais de um ano. E que há muito que estão em funcionamento duas lojas alternativas, que asseguram os serviços dos Correios. Uma dessas lojas está, inclusive, a funcionar nas instalações da junta de freguesia.
O gabinete de Comunicação dos CTT adiantou ainda à TSF que esta informação foi hoje reafirmada na reunião tida com o autarca Paulo Quaresma, ao início da tarde.
Os correios confirmam que a decisão de fechar esta tarde foi tomada depois de se entender que existem condições para desativar, sem prejudicar os utentes, a estação de correios de Carnide.
Também a intenção de encerrar os CTT da Ajuda motivou o protesto de duas dezenas de pessoas pertencentes ao executivo da Junta de Freguesia que, às 17h30, estavam concentradas à porta daquele posto a exigir «justificações» por parte da administração.