Economia

Executivo «tudo fará para que piores estimativas não se concretizem»

Passos Coelho Global Imagens/Vítor Rios

Confrontado com os números do Eurostat sobre o desemprego, o PM lembrou que a taxa de 17,8 por cento ainda vai agravar-se e destacou as apostas do Executivo para contrariar esta tendência.

Pedro Passos Coelho comentou hoje, no decorrer de uma visita ao parque termal de Pedras Salgadas, Vila Pouca de Aguiar, os números sobre o novo recorde histórico na taxa de desemprego, que atingiu os 17,8%.

«Não há nestes números infelizmente nenhuma novidade. No cenário macro económico, que acertamos em finais de março e foi confirmado em maio com os parceiros internacionais, deixamos de lado a possibilidade de haver um recuo do desemprego», referiu.

Pelo contrário, as previsões são para um aumento ao longo do ano.

Segundo explicou, «a média final deverá andar pelos 18,2%, se se confirmarem as nossas estimativas, o que significa que, se ainda está em 17,8%, ainda vai aumentar acima de 18,2% para chegar ao final do não numa média mais baixa».

«Estamos à procura de fazer tudo o que está ao nosso alcance para que as nossas piores estimativas se não concretizem, antes pelo contrário, para que até ao final do ano nós tenhamos a possibilidade de termos uma inversão desta tendência», sublinhou.