Nuno Cardoso vai avançar com uma candidatura independente à Câmara do Porto e adianta à TSF que esta decisão resultou de vários apelos feitos pelos portuenses.
Há mais um nome na corrida à Câmara do Porto. Nuno Cardoso vai avançar como independente nas autárquicas de setembro.
O engenheiro, que já esteve à frente da cidade quando Fernando Gomes abandonou o cargo para ser ministro da Administração Interna, no último Governo de António Guterres, vai a votos, deixando pelo caminho um desafio para o fazer numa autarquia vizinha.
Foi convidado pelo PS para ser o candidato do partido à Câmara da Maia, mas recusou por não ter nenhuma ligação a esse concelho e por ter um projeto para o Porto, cidade que liderou entre 1999 e 2002.
Depois deste convite para a Maia, Nuno Cardoso falou com António José Seguro, dando-lhe conta da vontade de ser candidato independente no Porto, mas na entrevista à TSF não quis dar pormenores sobre o que lhe terá dito o líder socialista.
Nuno Cardoso esclarece que entregou o cartão de militante socialista, qualidade que tinha desde 2000, tendo mesmo chegado a ser presidente da concelhia do PS no Porto.
O agora candidato à autarquia desta cidade diz que a decisão resultou de «um processo muito demorado, muito interior, mas estou muito feliz e tranquilo, porque consegui resolver um problema interior que era um apelo que sentia todos os dias na rua e era muito desagradável para mim estar indisponível para o Porto».