A FNE recusa o adiamento da mobilidade especial para 2015 e avança para a greve. A Fenprof admite que a paralisação pode estender-se até 21 de junho.
A Federação Nacional de Educação vai avançar para a greve de professores, depois de ter recusado a proposta do Ministério da Educação para adiar a mobilidade especial para docentes para 2015.
A confirmação foi feita esta quinta-feira pelo secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, que disse que se mantinha a greve dos professores à avaliação, que começa já na sexta-feira e prolonga-se até 14 de junho, regressando a 17 de junho.
Este dirigente da FNE explicou que esta decisão surge na sequência da falta de acordo com o Governo, isto após uma reunião com os secretários de Estado João Casanova de Almeida e Helder Rosalino no Ministério da Educação.
Por seu lado, a Fenprof admite que a greve poderá prolongar-se para além de 17 de junho, dia dos exames nacionais do 12º ano, até 21 de junho.
Para além da paralisação entre 7 e 14 de junho, o líder da Fenprof garantiu que os professores vão realizar uma grande manifestação a 17 de junho, em Lisboa, onde querem dizer que pensam do ministério e das suas políticas.
Mário Nogueira admitiu ainda que o prolongamento da paralisação até 21 de junho será analisado com outras organizações.