Durante três dias, 12 empresas portuguesas do PSI 20 e o IGCP tiveram cerca de 150 reuniões com investidores norte americanos, em Nova Iorque. Na maior praça financeira do mundo, os investidores já não fazem perguntas sobre a crise em Portugal, agora o foco está centrado nas oportunidades de negócio com as empresas nacionais.
A iniciativa, que decorreu de segunda a quarta, foi promovida pelo BES investimento e pela Euronext Lisbon.
Os PAN-EUROPEAN DAYS juntaram também, em Nova Iorque, as bolsas e empresas belgas, francesas e holandesas.
Portugal tentou vender a ideia, em Wall Street, de que o país é uma boa aposta para o investimento e deu conta do trabalho que tem sido feito no programa de ajustamento.
Os gestores de algumas das empresas presentes nos encontros, EDP, MOTA ENGIL e ZON, constataram uma mudança de atitude por parte dos investidores, em relação a Portugal, com o presidente do BESI, José Maria Ricciardi, a sublinhar a ideia de que se, internamente, as dificuldades continuam a ser sentidas por muitos portugueses, lá fora os investidores assinalam a trajetória do pais.
No arranque das reuniões e de mais uma sessão da bolsa, em Nova Iorque, coube ao secretário de Estado das Finanças português, Manuel Rodrigues, a tarefa de tocar o sino em Wall Street.