O secretário-geral da Fenprof considerou mesmo que a semana que vem será fulcral na continuação da luta dos professores.
Oito sindicatos de professores decidiram, esta sexta-feira, manter a greve às avaliações na próxima semana até 28 de junho, confirmou o líder da Fenprof.
Mário Nogueira indicou ainda novos pré-avisos de greve vão ser entregues na próxima semana e considerou mesmo que a semana que vem será fulcral na continuação da luta dos professores.
Referindo-se a segunda-feira, dia em que recomeçam as negociações entre o Ministério da Educação e os professores, Mário Nogueira disse que este «tem de ser um dia de greve às avaliações com a dimensão dos maiores dias de greve às avaliações».
«Dia 24 é como se fosse o primeiro dia de greve às avaliações. nem uma reunião se deve fazer», acrescentou o secretário-geral da Fenprof, que quer levar a força desta paralisação para o interior do gabinete do ministro Nuno Crato.
Mário Nogueira disse mesmo que quer sentir a «força dos professores na greve ao serviço de avaliações e quando encontramos a equipa do ministério queremos que estejam confrontados com a pressão que os professores fazem».
O líder da Fenprof exigiu ainda que todas as organizações sindicais de professores sejam recebidas «no mesmo momento e com o mesmo documento» para «apreciarem o que está em cima da mesa».
Após vários dias de luta que levaram ao adiamento de oito a dez mil reuniões de docentes por dia, o secretário-geral da Fenprof explicou que o prolongamento da greve às avaliações vai ao encontro da vontade dos professores.
Os docentes prometem ainda não esquecer o que se passou nos últimos dias e avançar com uma queixa na Procuradoria Geral da República por alegada violação da lei da greve nos exames de segunda-feira.
Os sindicatos dos professores dizem ainda que vão escrever à Inspeção-geral da Educação e Ciência para dar conta destas irregularidades.