Educação

«Não negociamos sob chantagem», frisa Mário Nogueira

Mário Nogueira após uma reunião esta segunda-feira com o Ministério da Educação. Global Imagens/Álvaro Isidoro

Reagindo a declarações de João Casanova de Almeida, o líder da Fenprof frisou que «quem vai decidir se há greves ou não são professores e os sindicatos e não o secretário de Estado».

O líder da Fenprof considerou uma «chantagem» o Governo entender que os sindicatos não têm razões para fazer greve depois das propostas que foram apresentadas esta segunda-feira pelo secretário de Estado João Casanova de Almeida.

«Não negociamos sob chantagem», frisou Mário Nogueira, que lembrou que «ainda não está nada escrito» e que os professores só vêem o aumento do seu horário de trabalho com o objetivo de se «despedir pessoas».

«Se ficar apenas escrito que incide sobre a componente individual de trabalho obviamente que já não tem esse tipo de implicação e portanto é sempre melhor do que não ficar previsto que é apenas na componente individual», explicou.

Mário Nogueira aproveitou ainda para dizer que «quem vai decidir se há greves ou não são professores e os sindicatos e não o secretário de Estado».

«O secretário de Estado, antes de ser aqui governante, era dirigente de um sindicato e podia marcar greves. Agora que é governante não pode», sublinhou.