Dez propostas simples que não custam dinheiro. É desta forma que o PS classifica o pacote de medidas de estímulo à economia que apresenta hoje na Assembleia da República.
As principais ideias em debate logo à tarde no Parlamento são já conhecidas, pois têm estado no discurso de António José Seguro ao longo das últimas semanas.
O Partido Socialista formaliza hoje na Assembleia da República um conjunto de dez propostas para estimular a economia e apoiar o emprego.
Entre as medidas apresentadas, o PS quer a criação de uma conta corrente entre empresas e o Estado, um crédito fiscal para os suprimentos, a diminuição do imposto pago por lucros reinvestidos, a definição de financiamentos colaborativos, tratamento igualitário nos juros pagos a empresas devedoras e credoras do Estado, seguros de crédito para a internacionalização e a ampliação do tipo de garantias exigidas pelo Estado às empresas.
Outra proposta já conhecida é a que define que qualquer instituição com dívidas comprovadas do Estado vencidas à mais de 90 dias possa dirigir-se à Caixa Geral de Depósitos exigindo esse pagamento, ficando o Estado a dever assim ao banco público.
O líder do PS, António José Seguro, vai insistir ainda na redução do IVA da restauração de 23% para 13%.