Depois de António José Seguro ter saudado os trabalhadores que aderiram e não aderiram a esta greve, o PCP acusou a maioria de ter dificuldade em pronunciar as palavras «greve geral».
O secretário-geral do PS saudou todos os trabalhadores, incluindo os que aderiram à greve geral desta quinta-feira e os que «gostariam de fazer greve e não podem fazer por diferentes razões».
Na Assembleia da República, António José Seguro não esqueceu ainda os que «trabalhadores que estão de acordo com as nossas propostas e que optaram por não fazer greve» e os que «não trabalham e estão desempregados».
Por seu lado, o bloquista Pedro Filipe Soares considerou que esta greve geral foi «um grito de indignação de um povo contra o Governo que contra tudo e contra todos teima em seguir uma política que está a destruir o país».
Depois de o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, ter qualificado a greve geral como «fortíssima», o comunista Bruno Dias enfatizou a «dificuldade que os deputados da maioria estão a demonstrar em pronunciar as palavras greve geral».
Na resposta, o social-democrata Luís Menezes garantiu que greve geral é uma «frase ou uma expressão que não nos custa nada dizer».