Para já estão a ser investigadas 13 transferências, mas sabe-se que também estarão na mira nas autoridades italianas 19 mil contas do Instituto para as Obras da Religião.
A polícia italiana está a investigar 13 transferências com caráter fraudulento feitas através do Banco do Vaticano, isto uma semana após a prisão de um alto funcionário do Instituto para as Obras da Religião.
Para além destas transferências de cerca de um milhão de euros, a polícia italiana estará também a investigar outras transações financeiras em que estão envolvidos o diretor-geral do banco e o seu adjunto, que se demitiram da instituição esta semana.
Segundo o Corriere della Sera, as demissões de Paolo Cipriani e Massimo Tulli estão relacionadas com a divulgação de escutas telefónicas em que são referidas notícias da introdução ilegal em Itália de 20 milhões de euros provenientes de um banco suíço.
Ainda de acordo com este jornal, a investigação das autoridades italianas tem na sua mira 19 mil contas do Instituto para as Obras da Religião, pertencentes a eclesiásticos e a leigos residentes no Vaticano.
Estas notícias surgem uma semana depois de o papa Francisco ter nomeado uma comissão especial de cinco membros para indagar sobre as atividades económicas e financeiras do Banco do Vaticano.