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Incêndio de Sever do Vouga progride, mas sem povoações em risco

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O comandante da Proteção Civil Distrital de Aveiro assegurou que o incêndio que começou de madrugada nos concelhos de Águeda e Sever do Vouga já não está a colocar povoações em risco.

O comandante José Bismark, em declarações à Lusa, no posto de comando das operações em À-dos-Ferreiros, Águeda, adiantou que a situação está normalizada em Macida e Moita, duas aldeias em que houve necessidade de retirar habitantes por precaução, havendo já condições para poderem regressar às suas casas.

«O incêndio desenvolve-se em três frentes, duas delas desfavoráveis e a principal adversidade são as condições climatéricas, já que o vento leste não abrandou, ao contrário do que se previa», explicou.

De acordo com o comandante da Proteção Civil Distrital de Aveiro, as chamas estão a progredir em zona de eucalipto e não colocam em perigo, nem se prevê que tal possa acontecer, mais aglomerados populacionais.

O incêndio teve início pelas 03:00 em Doninhas, Talhadas, no concelho de Sever do Vouga e rapidamente se alastrou ao vizinho concelho de Águeda, a que pertencem as duas aldeias que chegaram a estar ameaçadas.

No combate estão envolvidos 191 homens, 64 viaturas, um helicóptero e dois aviões.

Uma das frentes de maior atenção da Proteção Civil é a que progride pela esquerda em direção a Moita, sendo essa a prioridade, por ser a "cabeça do fogo", ou seja, onde lavra com maior intensidade e que chegou a ter focos ativos junto à A25, mas as chamas já estão controladas, segundo o comandante.

A frente direita segue na direção de Sever do Vouga, e devido às características do terreno é mais difícil de controlar, mas José Bismark disse esperar uma mudança do vento para Noroeste, da parte da tarde, que poderá ajudar a extinguir o fogo, já que deverá provocar um aumento da humidade.