Os enfermeiros começam amanhã uma greve de dois dias contra a degradação das condições de trabalho. A paralisação ameaça a realização de cirurgias programadas e de consultas externas.
O Sindicato dos Enfermeiros diz que apenas estão garantidos os serviços de urgência. Tudo o resto está comprometido.
Guadalupe Simões, dirigente do sindicato dos Enfermeiros Portugueses, antevê muitos transtornos para os utentes.
A greve de 48 horas, que começa amanhã e acaba à meia-noite de quarta-feira, foi convocada, segundo a sindicalista, porque o Ministério da Saúde não deixou outra alternativa. Guadalupe Simões critica a ausência de negociação e o silêncio de Paulo Macedo, que se comprometeu a reunir com os enfermeiros no passado mês de Junho mas até agora não os recebeu.
Para exigir o início de negociações, os enfermeiros marcaram para quarta-feira, uma concentração à porta do Minsitério da Saúde.