Os enfermeiros iniciam hoje uma paralisação de dois dias em protesto contra a degradação das condições de trabalho. A adesão do turno da noite à greve dos enfermeiros rondou os 80 por cento, confirmou à TSF o sindicato.
Atualizada às 9:05
Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros, salienta a elevada adesão à greve no turno da noite e diz esperar que durante o resto do dia os números sejam também expressivos.
Os enfermeiros estão em greve durante 48 horas. Guadalupe Simões, dirigente do sindicato, acredita numa paralisação que vai levar a adiamentos em vários serviços como as consultas externas dos hospitais, as cirurgias de ambulatório, os ambulatórios de oncologia, os centros de saúde e visitas domiciliárias.
«As cirurgias que estavam programadas e as consultas nos centros de saúde e hospitais vão ser afetadas pela greve e terão que ser reprogramadas», adianta.
A dirigente do sindicato sublinha que a profissão de enfermeiro é bastante exigente e que um dos principais motivos para a greve é o aumento do horário de trabalho para as 40 horas semanais.
A falta de pessoal nos cuidados de saúde é outra das queixas dos enfermeiros.