Trata-se de uma antecipação estratégica, que permite que o Presidente da República esteja em Lisboa para o final das negociações entre PSD, PS e CDS.
A viagem às Ilhas Selvagens, o pedaço mais a sul do território nacional, um pequeno arquipélago com três ilhas a pouco mais de 160 milhas náuticas da Madeira, estava programada para começar na quinta-feira, dia 18, com regresso no sábado. Hoje, tudo foi antecipado um dia - Cavaco parte de Lisboa quarta-feira, e regressa sexta, a tempo de assistir ao entendimento, ou não, entre os três principais partidos.
O momento político quente, com um processo negocial em curso desencadeado pelo próprio presidente, tornou esta deslocação de Cavaco Silva, ao ponto mais isolado do país, numa decisão arriscada. Ainda chegou a ser equacionado um adiamento da viagem, mas este ligeiro acerto de datas garante que o Presidente vai cumprir um dos objectivos para a visita - estar nas Selvagens quando passarem 50 anos sobre a primeira expedição científica às ilhas.
Quanto à questão do isolamento em dias de alta sensibilidade política, Belém afirma que o Presidente não estará nem mais nem menos isolado nas selvagens do que em qualquer outro ponto do território, como por exemplo algumas zonas do distrito de Bragança ou do interior alentejano. Entre o Funchal e as Selvagens, Cavaco Silva e comitiva viajam a bordo da Fragata Vasco da Gama, que tem um helicóptero Lynx a postos para qualquer eventualidade.
Durante a estada nas Selvagens, Belém garante que quer o Presidente, quer os jornalistas que acompanham a visita, têm garantidos todos os meios de comunicação mais comuns, como rede de telemóvel e acesso à internet.
Esta visita acontece no 50º aniversário da primeira expedição científica às Ilhas Selvagens, e o Presidente da República pretende sublinhar a importância das dimensões científica, ambiental e estratégica do sub-arquipélago.
A relevância do património natural das Ilhas Selvagens, reconhecida por organizações internacionais, vai ser um dos objectivos desta visita presidencial, que coincide com a presença de missões científicas e de investigadores nas águas do sub-arquipélago - mais uma oportunidade para Cavaco Silva sublinhar uma ideia que tem marcado a presidência, «o Mar enquanto desígnio nacional».
Além de acompanhar o trabalho das missões científicas, e de contactos com dirigentes de instituições que promovem uma exploração sustentada do Mar, o Presidente da República vai reunir-se com os responsáveis da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, que se tem dedicado à preservação das espécies, do ecossistema e da biodiversidade no sub-arquipélago.
Outro dos pontos em destaque nesta visita, ao extremo mais a sul do território nacional, será o tema da Extensão da Plataforma Continental Portuguesa e da Estratégia Nacional para o Mar.Cavaco Silva antecipa visita às Selvagens
É uma antecipação estratégica, que permite que Cavaco Silva esteja em Lisboa para o final das negociações entre PSD, PS e CDS.
A viagem às Ilhas Selvagens, o pedaço mais a sul do território nacional, um pequeno arquipélago com três ilhas a pouco mais de 160 milhas náuticas da Madeira, estava programada para começar na quinta-feira, dia 18, com regresso no sábado. Hoje, tudo foi antecipado um dia - Cavaco parte de Lisboa quarta-feira, e regressa sexta, a tempo de assistir ao entendimento, ou não, entre os três principais partidos.
O momento político quente, com um processo negocial em curso desencadeado pelo próprio presidente, tornou esta deslocação de Cavaco Silva, ao ponto mais isolado do país, numa decisão arriscada. Ainda chegou a ser equacionado um adiamento da viagem, mas este ligeiro acerto de datas garante que o Presidente vai cumprir um dos objectivos para a visita - estar nas Selvagens quando passarem 50 anos sobre a primeira expedição científica às ilhas.
Quanto à questão do isolamento em dias de alta sensibilidade política, Belém afirma que o Presidente não estará nem mais nem menos isolado nas selvagens do que em qualquer outro ponto do território, como por exemplo algumas zonas do distrito de Bragança ou do interior alentejano. Entre o Funchal e as Selvagens, Cavaco Silva e comitiva viajam a bordo da Fragata Vasco da Gama, que tem um helicóptero Lynx a postos para qualquer eventualidade.
Durante a estada nas Selvagens, Belém garante que quer o Presidente, quer os jornalistas que acompanham a visita, têm garantidos todos os meios de comunicação mais comuns, como rede de telemóvel e acesso à internet.
Esta visita acontece no 50º aniversário da primeira expedição científica às Ilhas Selvagens, e o Presidente da República pretende sublinhar a importância das dimensões científica, ambiental e estratégica do sub-arquipélago.
A relevância do património natural das Ilhas Selvagens, reconhecida por organizações internacionais, vai ser um dos objectivos desta visita presidencial, que coincide com a presença de missões científicas e de investigadores nas águas do sub-arquipélago - mais uma oportunidade para Cavaco Silva sublinhar uma ideia que tem marcado a presidência, «o Mar enquanto desígnio nacional».
Além de acompanhar o trabalho das missões científicas, e de contactos com dirigentes de instituições que promovem uma exploração sustentada do Mar, o Presidente da República vai reunir-se com os responsáveis da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, que se tem dedicado à preservação das espécies, do ecossistema e da biodiversidade no sub-arquipélago.
Outro dos pontos em destaque nesta visita, ao extremo mais a sul do território nacional, será o tema da Extensão da Plataforma Continental Portuguesa e da Estratégia Nacional para o Mar.