A Fenprof defendeu que o resultado do concurso nacional de colocação de professores, hoje divulgado, «é catastrófico», considerando que o processo «foi uma farsa».
Em comunicado, a Federação Nacional de Professores (Fenprof) afirmou que os resultados do concurso hoje conhecidos «não servem as necessidades das escolas e dos professores», mas sim as do Ministério, que acusam de, ao longo dos últimos dois anos, se ter «dedicado a tomar medidas para destruir o emprego docente».
A Fenprof sublinha que apenas três professores conseguiram colocação nos quadros do Ministério da Educação e Ciência (MEC), entre mais de 45 mil contratados e desempregados que se candidataram, e que 98,5% dos docentes em Quadro de Zona Pedagógica (professores que têm uma determinada zona geográfica para serem colocados) não conseguiram uma colocação em quadros de escola ou quadros de agrupamentos de escolas.
«Perante esta situação, a Fenprof reafirma o fracasso da política educativa deste governo que, desperdiçando recursos devidamente qualificados e em que o Estado português investiu, opta por garantir uma oferta insuficiente para as necessidades e até para a procura de alguns cursos que ou não são autorizados ou são engolidos pela sofreguidão dos estabelecimentos de ensino privado», lê-se no comunicado da federação sindical.