Vida

Compostela: «É cedo» para saber se há portugueses entre as vítimas

Acidente em Santiago de Compostela Reuters/Monica Ferreiros/La Voz de Galicia

O conselheiro das infraestruturas do Governo Regional da Galiza explica que ainda não foram identificadas as vítimas do acidente em Santiago de Compostela.

«Não temos dados nominais dos passageiros e, por isso, estamos dependentes da identificação que vamos fazer. O comboio vinha cheio e trazia gente que viajava para passar o período festivo e logicamente é muito cedo para saber se há portugueses entre as vítimas mortais ou entre os feridos», disse, em entrevista à agência Lusa, o conselheiro regional (equivalente a ministro) Agustín Hernández Fernández de Rojas.

O mesmo responsável descreveu o acidente, que sublinha ser o pior em Espanha desde 1972, como «gravíssimo, dramático e tremendo».

Pelo menos 78 pessoas morreram e mais de uma centena ficaram feridas no descarrilamento de um comboio de alta velocidade à entrada na estação de Santiago de Compostela, quarta-feira cerca das 20:45 locais (19:45 em Lisboa).

Tudo aconteceu na véspera de um feriado e fim de semana prolongado na Galiza, motivo que justifica a grande afluência a esta ligação ferroviária.

O troço em que ocorreu o acidente - Ourense-Santiago-Corunha - foi inaugurado há dois anos e nunca tinha registado qualquer acidente.

Uma fonte próxima do Ministério dos Negócios Estrangeiros, confirmou à TSF, ontem à noite, que não existiam quaisquer indicações sobre a presença de cidadãos portugueses entre as vítimas.