Os sindicatos de professores voltam hoje ao Ministério da Educação para debater a prova de acesso à carreira docente para os professores contratados.
As duas estruturas sindicais mais representativas dos professores - Federação Nacional de Professores (Fenprof) e Federação Nacional de Educação (FNE) são recebidas pelos secretários de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, e do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, ainda durante a manhã, nas instalações do Ministério da Educação e Ciência (MEC), no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa.
Na quinta-feira, em conferência de imprensa, a Fenprof acusou o MEC de ser «hipócrita e cobarde» ao querer instituir uma prova de acesso à carreira docente, preferindo atacar os professores em vez dos "lobbies" instalados nas universidades, com cursos dos quais desconfia.
O secretário-geral da estrutura sindical, Mário Nogueira, defendeu que o MEC não tem competência para avaliar os professores numa prova de 120 minutos, e acusou o Ministério de querer livrar-se de milhares de professores contratados, por não ter coragem de atacar interesses instalados nas universidades, «onde os amigos dos responsáveis do MEC continuam a comandar a vida delas».