Política

Maria Luís Albuquerque novamente ouvida no Parlamento na terça-feira

Maria Luís Albuquerque Global Imagens/Leonardo Negrão

A audição de Maria Luís Albuquerque, que foi aprovada por todos os partidos, vai acontecer na terça-feira à tarde após o debate da moção de confiança.

A ministra das Finanças será novamente ouvida no Parlamento na terça-feira sobre as alegadas contradições na informação que tinha sobre os contratos swap quando entrou para secretária de Estado.

A audição de Maria Luís Albuquerque acontecerá na terça-feira à tarde, após o debate da moção de confiança apresentada pelo Governo.

O requerimento para a audição de Maria Luís Albuquerque, com carácter de urgência foi apresentado pelo PCP, Bloco de Esquerda e PS e foi aprovado esta segunda-feira por todos os partidos na comissão parlamentar de inquérito.

A maioria justificou a sua aprovação a este requerimento pelo facto de esta ser uma situação excecional que fará com a titular da pasta das Finanças se desloque à Assembleia da República no mesmo dia em que Vítor Gaspar estará no Parlamento.

O PCP, o primeiro partido a exigir nova vinda de Maria Luís Albuquerque ao Parlamento, garante que vai insistir na tese de que a ministra faltou à verdade ao dizer que não lhe tinha sido passada informação sobre os contratos swap.

O deputado comunista Paulo Sá assegurou ainda que Maria Luís Albuquerque será «confrontada com estes novos elementos e ouvir o que a ministra tem para dizer relativamente ao que consideramos ser provas inquestionáveis de que a ministra mentiu à comissão de inquérito».

Paulo Sá quer ainda apurar as responsabilidades da sucessora de Vítor Gaspar no Ministério das Finanças «em todo o processo de gestão dos swaps após a tomada de posse do atual Governo».

Por outro lado, o social-democrata Adão Silva diz que é preciso ultrapassar este «fait-divert, comparado com o que é a questão essencial que interessa aos portugueses: quem contratou os swaps, quem autorizou e quem fiscalizou ou averiguou esta matéria».

Para este deputado do PSD, é preciso também apurar «quanto é que os portugueses vão ter de assumir em termos de responsabilidades financeiras».