O carro em que seguiam foi apanhado pelas chamas depois de uma mudança brusca na direção do vento. Dois dos bombeiros ficaram feridos com gravidade.
Cinco bombeiros ficaram feridos esta tarde no combate a um incêndio que lavra em Cicouro, Miranda do Douro.
Em 2 deles, as queimaduras «inspiram cuidados», afirmou à RTP o comandante das operações de socorro do distrito de Bragança.
Os cinco bombeiros seguiam numa viatura de Miranda do Douro, quando a mudança de vento os surpreendeu.
O auto-tanque em que seguiam ficou completamente destruido. A viatura, consumida pelas chamas, pertencia ao corpo de Bombeiros de Mirada do Douro.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil na internet, o incêndio lavra numa zona de mato, estando com uma frente ativa.
Também esta tarde, no distrito de Chaves, um carro de combate a incêndios dos Bombeiros de Salvação Pública de Chaves ardeu durante o combate ao fogo que lavra em Boticas desde as 11h38, provocando ferimentos ligeiros a cinco bombeiros.
Segundo fonte da corporação, citada pela agência Lusa, a equipa dos cinco bombeiros sofreu «queimaduras ligeiras» sem gravidade, mas ficou «extremamente afetada psicologicamente» pelo incidente que ocorreu cerca das 16h00.
O carro era o mais antigo da associação e ficou«completamente» destruído pelas chamas.
O incêndio está a lavrar nas zonas de Sapiãos e Sapelos, em Boticas, no distrito de Vila Real, e tem quatro frentes ativas.
Em Moimenta da Beira, o vento forte está a dificultar o combate às chamas, num incêndio que deflagrou às 13h35 de hoje e ameaçou algumas povoações.
Em declarações prestadas cerca das 18h30, o comandante José Requeijo, citado pela agência Lusa, explicou que há muito vento no local, forte e muitos focos de incêndio dispersos.
«Estamos com quatro frentes ativas que ameaçaram as povoações de Nagosa, Castelo, Granja do Tedo e Longa. Continuamos ainda a fazer defesa de algumas habitações, mas o perigo está a passar», contou.
Segundo a mesma fonte, há também «muito fogo na serra, com muita extensão e a arder com intensidade», não podendo ainda ser feitas previsões de quando a situação poderá melhorar.