Economia

Taxa de desemprego cai para 16,4% no 2º trimestre

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O INE revelou hoje que a taxa de desemprego estimada para o segundo trimestre de 2013 foi de 16,4%. Este valor é inferior 1,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) o valor é superior 1,4 pontos percentuais em relação ao trimestre homólogo de 2012, mas 1,3 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior (17,7%)

A população desempregada foi entre abril e junho de 886 mil pessoas, o que representa um aumento homólogo de 7,1% e uma diminuição trimestral de 7,1% (mais 59,1 mil e menos 66,2 mil pessoas, respetivamente).

A população empregada foi de 4 505,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 3,9% e um aumento trimestral de 1,6% (menos 182,6 mil e mais 72,4 mil pessoas, respetivamente).

De acordo com o INE, no 2.º trimestre a taxa de desemprego dos homens (16,4%) foi "ligeiramente inferior" à das mulheres (16,5%), tendo ambas as taxas diminuído face ao trimestre anterior (1,4 e 1,0 pontos percentuais, respetivamente) e aumentado relativamente ao trimestre homólogo de 2012 (1,3 e 1,6 pontos percentuais).

De abril a junho, face ao trimestre anterior, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões, com destaque para o Algarve (menos 3,6 pontos percentuais), o Centro (menos 1,8 pontos percentuais) e o Norte (menos 1,4 pontos percentuais).

As taxas de desemprego mais elevadas e superiores à média nacional foram registadas em Lisboa (19,3%), na Região Autónoma da Madeira (18,8%), no Norte (17,2%), no Alentejo (17,2%) e no Algarve (16,9%).

Pelo contrário, os valores inferiores à média nacional ocorreram no Centro (11,5%) e na Região Autónoma dos Açores (16,1%).

A diminuição trimestral da população desempregada ocorreu essencialmente nos segmentos dos homens e das pessoas entre os 15 e os 34 anos, assim como no grupo com nível de escolaridade completo correspondente a qualquer um dos três níveis de ensino considerados, no segmento à procura de novo emprego (com origem sobretudo nos serviços) e no grupo que procura emprego há menos de 12 meses.

No que respeita à população inativa com 15 anos e mais, diminuiu 0,5% em relação ao trimestre anterior, aumentou 1,8% em termos homólogos, com a taxa de inatividade a situar-se nos 39,8% (45,1% nas mulheres e 33,9% nos homens).

Segundo o INE, do 1.º para o 2.º trimestre de 2013, 2,2% das pessoas que estavam inicialmente empregadas transitaram para o desemprego e 3,5% transitaram para a inatividade, totalizando 5,8% a proporção de empregadas/os que saíram deste estado no 2.º trimestre (94,2% permaneceram empregadas/os).

Do 4.º trimestre de 2012 para o 1.º trimestre de 2013, nota, a percentagem das/os que saíram do emprego tinha sido maior (7,8%), tendo as saídas do desemprego entre os dois trimestres sido, em termos relativos, "mais intensas" do que as saídas do emprego.