Cerca de 15 manifestantes tentaram obter resposta do Presidente da República a uma carta sobre as portagens da A22, mas foram mantidos à distância por barreiras metálicas colocadas pela GNR.
Os utentes da Via do Infante tentaram aproximar-se da casa de férias de Cavaco Silva para lhe pedir uma resposta em relação a uma carta enviada há ano sobre as portagens na A22.
Apesar de serem apenas cerca de 15, a GNR não facilitou e colocou barreiras metálicas perto da casa de férias do Presidente da República antes da chegada dos manifestantes.
«É uma limitação dos direitos constitucionais. De ano para ano parece que se vai agravar, porque o ano passado chegamos ali ao pé, mas agora está vedado a muitos metros de distância», explicou um dos manifestantes.
Com cartazes com frases como «Não precisamos de gás lacrimogéneo, o Presidente da República e o primeiro-ministro já nos fazem chorar», os manifestantes não obtiveram qualquer resposta de Cavaco Silva.
«O Presidente da República não pode levar as mãos como Pilatos. Para além de ser algarvio, ressuscitou um Governo que continua a manter as portagens», acrescentou outro manifestante.
Outro dos poucos que tentaram obter uma resposta de Cavaco Silva lembrou que «somos poucos mais bons. Não vamos desistir».
«É por uma causa justa. O Presidente nasceu e cresceu em Boliqueime junto à EN125 e ele melhor que ninguém sabe que é um inferno circular na EN125. A Via do Infante foi construída em alternativa à EN 125» e não o contrário, argumentou.