A marcação desta convenção surge numa altura em que o PSD está apostado em vencer as autárquicas de 29 de setembro e manter a liderança da Associação Portuguesa de Municípios.
O PSD anunciou a realização de uma convenção nacional autárquica no Porto a 7 de setembro, isto numa altura em que os sociais-democratas estão apostados em vencer as autárquicas.
Referindo-se ao discurso do líder do PSD no Pontal, o coordenador autárquico social-democrata lembrou que Pedro Passos Coelho tinha colocado o objetivo de vencer as eleições de 29 de setembro e manter a liderança da Associação Portuguesa de Municípios na moção de estratégia que apresentou.
«Estamos numa fase de envolvimento ativo de todos os agentes políticos do PSD e daqueles que acreditam nos nossos projetos e que estão motivados para darmos o melhor apoio aos nossos candidatos», explicou Marco António Costa.
Este dirigente do PSD referiu-se ainda ao contributo de antigos líderes sociais-democratas que «já têm participado em muitas iniciativas, mas de forma organizada e articulada com a comissão política nacional», que está a coordenar.
Mais do que participar em alguns momentos, Marco António Costa explicou que Santana Lopes, Marcelo Rebelo de Sousa, Manuela Ferreira Leite e Marques Mendes aceitaram ter uma «agenda organizada e estabilizada para apoiar candidatos autárquicos do PSD».
Marco António Costa classificou ainda de «caricato sob o ponto de vista» que o «Bloco de Esquerda tente bloquear a participação de várias candidaturas autárquicas» e de «fazer uma interpretação restritiva dos Direitos, Liberdades e Garantias dos cidadãos que se apresentam como candidatos autárquicos».
Este dirigente social-democrata disse ainda acreditar que o Tribunal Constitucional terá uma decisão favorável à «interpretação que os quatro grandes partidos da democracia portuguesa fazem da Lei».
«Nunca abordamos opções B, porque só temos opções A. O nosso ponto de vista e a nossa posição é a de que não há discussão e não colocamos em cima da mesa qualquer tipo de avaliação de solução alternativa», explicou.
Para Marco António Costa, «não é possível fazer uma interpretação restritiva e estamos confiantes que o Tribunal Constitucional confirmará esta visão do legislador e de muitos constitucionalistas e de muitos que estiveram envolvidos na elaboração da norma».