O presidente da Associação Portuguesa da Guarda lembra que o corte de 1500 militares na GNR e diz que isso está na base do menor patrulhamento em estradas como o IC1.
A Associação de Profissionais da Guarda entende que há uma dificuldade cada vez mais maior na fiscalização das estradas devido à falta de meios na GNR.
Em declarações à TSF, o presidente desta associação lembrou que os efetivos da GNR tiveram um corte de 1500 militares em dois anos, o que faz com que estradas como o IC1 tenham falta de patrulhamento.
Referindo a esta estrada onde nove pessoas morreram em dois acidentes no fim-de semana, César Nogueira adiantou ainda que na base da falta de vigilância está também o facto de haver mais carros na estradas durante o verão.
«A prevenção passa pela visibilidade das patrulhas e se os automobilistas não vêem as patrulhas certamente faz com que excedam a velocidade e tenham outros comportamentos indevidos, coisa que não aconteceria se vissem mais patrulhas no terreno», acrescentou.
César Nogueira explicou ainda que saíram 1300 militares da GNR em 2012, mas apenas entraram menos 300, um número muito abaixo da promessa de 1200 militares feita pelo Governo.
Este dirigente da APG calcula que a GNR tem agora cerca de 22500 profissionais, menos 10 por cento que há quatro anos, muito por culpa dos militares que foram para a reserva.