Vida

UNICEF: Mortalidade infantil cai para metade

Desde 1990 até ao ano passado, a mortalidade infantil caiu para metade mas ainda morrem todos os dias 18 mil crianças devido a doenças consideradas evitáveis.

Entre os países lusófonos, Angola é o que apresenta a maior taxa de mortalidade de menores de cinco anos, ocupa a segunda posição mundial no relatório da UNICEF.

Segue-se a Guiné Bissau em sexto lugar, Moçambique na posição número 22 e Timor Leste no lugar número 48.

O falhanço no objetivo do milénio, reduzir em dois terços a mortalidade de crianças com menos de 5 anos até 2015 significará segundo a UNICEF que morrerão 35 milhoes de crianças que poderiam sobreviver.

No ano passado morreram mais de seis milhões e quinhentas mil crianças com menos de 5 anos e a grande maioria devido a causas consideradas evitáveis como pneumonia, diarreia e malária.

Só a pneumonia e a diarreia matam 5 mil crianças por dia. Mais de 40% das mortes ocorreram em recém-nascidos. A UNICEF sublinha uma boa notícia neste relatório.

Alguns dos países mais pobres do mundo registaram grande avanços e sete deles (Timor Leste, Etiopia, Libéria, Malawi, Nepal, Bangladesh e Tanzania) já reduziram as taxs de mortalidade em dois terços desde 1990.

A UNICEF conclui que a pobreza não é um obstáculo inultrapassável no combate à mortalidade infantil.