Em causa está a redução do número de psicólogos nas escolas, com o corte de horários dos profissionais contratados. A Ordem dos Psicólogos alerta para consequências graves.
Em alguns casos, haverá apenas um psicólogo para dois mega-agrupamentos, ou seja, cerca de quatro mil alunos.
Em declarações à TSF, Vítor Coelho da Ordem dos Psicólogos, acusa o Ministério da Educação de falta de sensibilidade e alerta para as consequências preocupantes desta medida.
«É um problema também a nível da saúde mental. Com a questão da crise e do agravamento das necessidades nas escolas, está o caminho aberto para haver uma escalada dos problemas. Temos aqui um corte, não sei por que razão, que vai contrariar o que as escolas pedem e que economicamente não faz sentido», defende.
A Ordem dos Psicólogos pediu uma reunião ao secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar para debater esta matéria, uma vez que até hoje não obteve qualquer resposta por parte do ministro Nuno Crato.