O presidente do CDS-PP afirmou ontem em Alvaiázere que a economia nacional já saiu do fundo e que a questão agora é saber a que ritmo vai crescer, para garantir riqueza e emprego.
«Depois daquele resgate, a nossa economia bateu no fundo, (...)já saímos do fundo, estamos a começar a subir a escada», salientou Paulo Portas, acrescentando que «a questão está agora em saber com que velocidade é que» Portugal «vai voltar a crescer e ser uma economia geradora de riqueza e de emprego».
Naquela que foi a primeira ação do líder partidário na campanha eleitoral que teve início na terça-feira, Paulo Portas sublinhou que «já foi demasiadamente doloroso para o país ter uma dívida e um défice sem controlo» e que, por isso, os portugueses devem escolher «gente de contas certas».
Por outro lado, avisou os eleitores para terem «cuidado com aqueles que pensam que se pode ganhar eleições prometendo o que pura e simplesmente não vão cumprir».
Durante a apresentação dos candidatos do CDS-PP em Alvaiázere às eleições autárquicas agendadas para 29 de setembro, Paulo Portas alertou também para «aqueles que pensam que se pode gastar o que não há e endividar o que não se deve».
Razão pela qual, sustentou, é preciso escolher «gente de contas certas, gente solidária (...) e também gente despachada e pragmática para resolver problemas», aconselhou.
Num discurso contra a burocracia, Paulo Portas frisou ainda a ideia de que «não é o povo que tem de servir o Estado, mas o Estado que tem de servir o povo».
O líder do CDS-PP lembrou que o partido «acredita na mobilidade social» e na recompensa «pelo mérito», bem como nas empresas e no princípio de que «é tão importante criar como distribuir riqueza».