Na semana passada, o Tribunal Constitucional impediu as duas candidaturas independentes à câmara da Guarda, mas nem esse chumbo retirou o interesse a estas eleições. O repórter Amadeu Araújo foi à praça, para conhecer o estado da campanha pela Guarda.
É na praça que as gentes da Guarda se encontraram e é por lá que os políticos se deslocam em campanha ou não fora o mercado da cidade mais alta promessa com 30 anos e tema presente em todas as candidaturas. Mas o mercado continua velho, diz Romeu Sousa, comerciante de frutas que adianta que o negócio está fraco.
O tema atravessa as propostas dos cinco partidos que concorrem à Câmara da Guarda mas Mário Triunfante, candidato da CDU, conhece bem a realidade da praça e diz que é preciso dar um arranjo à estrutura.
E, tal como todos os programas dos cinco partidos incluem o mercado, todas as caravanas por lá passam. Joaquim Carreira lidera a comitiva socialista por impedimento de José Igreja e reconhece razão aos comerciantes.
O Bloco de Esquerda traz comitiva colorida, liderada por Marco Loureiro. É ele quem avisa que basta de promessas sobre o mercado.
Do lado do PSD a caravana é mais numerosa e Álvaro Amaro diz que o mercado como está não serve e é preciso torna-lo mais atrativo.
O último a chegar é o candidato do PCTP/MRPP e esta é a campanha de um homem só. Mas este é um candidato que todos os guardenses conhecem. Por isso, diz Eduardo Espírito Santo, é preciso requalificar todo o quarteirão do mercado e da central de camionagem.