Uma semana depois do início do ano letivo, há uma escola primária em Lisboa onde faltam ainda 75 por cento dos professores. Dos cinco docentes previstos para lecionar na Escola Básica Oliveira Marques, há quatro ainda por colocar.
A escola faz parte de um território educativo de intervenção prioritária e, por isso, a contratação é feita diretamente pelo agrupamento escolar.
No entanto, este ano, o concurso só foi lançado quando as aulas já tinham começado.
Sem apoio, os pais veem-se forçados a levar os filhos para o local de trabalho, conforme revelou à TSF Rui Silva, pai de duas filhas que estão sem aulas nesta escola.
«A resolução da situação tem passado por, a minha esposa e eu, levarmos as filhas para o local de trabalho», afirmou.
À TSF, Rui Silva queixou-se ainda do escasso diálogo com a direção desta escola básica.
Contactada pela TSF, a direção do agrupamento não quis gravar uma entrevista, mas adiantou que a colocação de professores será concluida até ao final da semana.
Por seu turno, o Ministério da Educação lembrou que a responsabilidade por esta situação é da direção do agrupamento no quadro da autonomia escolar.