Em Alcobaça, o chefe do Governo assegurou que os dados do terceiro trimestre de 2013 são positivos tal como os do segundo trimestre e que a despesa pública está a ser controlada.
O primeiro-ministro considerou, esta quarta-feira, que a economia portuguesa «está a dar a volta» e manifestou a convicção de que a recuperação vai começar a surgir.
Durante uma ação de campanha em Alcobaça, Pedro Passos Coelho assinalou que a economia portuguesa foi a que mais cresceu no espaço europeu no segundo trimestre de 2013.
«Os dados que vamos tendo deste terceiro trimestre são positivos também aliado aos dados sobre o turismo e sobre as exportações isso significa que a nossa economia está a dar a volta», acrescentou.
Para Passos Coelho, «isso é o que de mais importante um país que tem uma elevada dívida pode mostrar aos seus credores».
O chefe do Governo aproveitou ainda para lembrar que «sabemos que temos ao nosso alcance, nesta época histórica que vivemos, virar a nossa economia do avesso, porque essa economia tinha maus fundamentos há muitos anos».
Convicto de que a economia portuguesa está «finalmente a mudar», Passos Coelho elogiou a serenidade e a coragem do povo português, que poderá rapidamente respirar de alívio.
«Temos boas razões para pensar que está ao nosso alcance vencer este tempo de grandes dificuldades e poder respirar um bocadinho para logo a seguir nos poder enfiar de cabeça na necessidade de ter um país mais justo», sublinhou.
Na sua intervenção em Alcobaça, o chefe do Governo comentou os últimos dados sobre a execução orçamental para explicar porque acha que a despesa pública está a ser controlada, apesar da dificuldade de o fazer.
«Quando se trata de reduzir o défice trata-se de reduzir despesa do Estado. A despesa do Estado é despesa em política social e salários», acrescentou.
Reconhecendo que alguma despesa do Estado está a aumentar face a 2012, Passos Coelho lembrou que o Governo «está a fazer a reposição dos subsídios que estiveram suspensos em 2012».
«Se estamos a pagar mais do que pagávamos no ano passado com certeza que a despesa tem de ser maior, mas a verdade é que a despesa tem aumentado menos do que a reposição dos subsídios, o que quer dizer que estamos a reduzir ainda mais a nossa despesa corrente e a controlar a despesa pública», frisou.