Por representarem uma ameaça à saúde, a DECO exige a retirada do mercado de 4 marcas de incensos e 5 marcas de óleos para queimar.
Após ter analisado 18 marcas, a associação de Defesa do Consumidor concluiu que a maioria liberta componentes tóxicos. Verificou, por exemplo, um só pau de incenso pode libertar um composto equivalente à de cinco cigarros.
Das 18 marcas de velas, incensos e óleos para queimar analisados em laboratório a maioria contém duas substâncias reconhecidas pelos seus efeitos cancerígenos.
Foram ainda detetadas substâncias alergénicas, que potenciam crises de asma ou reações alérgicas e compostos orgânicos responsáveis por irritações na pele, nos olhos, nas vias respiratórias, enxaquecas, cansaço, náuseas e fadiga.
Bruno Campos Santos, da revista DECO Protest, diz quais as marcas que de acordo com este estudo deviam ser retiradas do mercado.
«No que respeita aos incensos, as marcas que chumbaram no nosso teste são a Devineau, Gato Preto, Jacob Hooy e Natura, por conterem benzeno e formaldeído, duas substâncias reconhecidas pelos seus efeitos cancerígenos», alerta.
No caso dos óleos essenciai as marcas a evitar são a Cardiff, Claremont & May Duft, Gato Preto, Jacob Hooy e Natura, por libertarem níveis de formaldeído que prejudicam a qualidade do ar interior.
Todos estes produtos violam os valores de referência da Organização Mundial de Saúde e da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.
A Associação de Defesa do Consumidor lamenta a falta de legislação para estes produtos.
Em relação às velas analisadas não representam perigo para a saúde, mas as análises revelaram que a maioria emite partículas que permanecem no ar durante longos períodos e podem ser inaladas, alojando-se nos pulmões.