O primeiro-ministro diz que não desvaloriza as eleições autárquicas, mas avisa que a vida do Governo não depende destas eleições.
O primeiro-ministro mostra-se confiante porque acredita que o que está em causa não é a vida do Governo, mas a vida dos portugueses.
Em Lamego, Passos Coelho disse ainda estar convicto de que, no momento-chave, os portugueses vão saber assinalar a diferença.
«Quando escolhemos os melhores, devemos ter confiança de que aqueles que os vão avaliar o vão fazer com justiça. Termino com um voto de confiança muito grande: a vida do Governo não depende destas eleições, mas a vida dos portugueses depende de bons presidentes de câmara e de junta», defendeu.
O chefe do Governo não quis ainda desvalorizar as autárquicas, frisando que «não são umas eleições menores no país, porque muita da nossa vida é condicionada e decidida pela maneira como se governa nas câmaras municipais e juntas de freguesia».
Apesar disto, Passos Coelho também sublinhou que estas não podem ser transformadas em eleições nacionais, ao considerar que «todos aqueles que olham para estas eleições a pensar no governo e nos futuros governos mostram um profundo desrespeito pelos eleitores e pelas pessoas».
«Queremos a oportunidade de discutir o Governo e as eleições legislativas quando elas chegarem e nessa altura falaremos do futuro de Portugal e do futuro do Governo de Portugal», concluiu.