No último dia de campanha, o candidato socialista lançou apelos ao voto útil no PS e afastou a possibilidade de partilhar pelouros com a oposição se vencer as eleições autárquicas.
No último dia de campanha, António Costa elegeu dois inimigos: a abstenção e o voto de protesto na CDU e no Bloco de Esquerda.
António Costa diz que qualquer voto que vá para os outros, qualquer abstenção é um voto a menos na maioria absoluta que ele considera essencial.
Numa câmara com 17 vereadores, o candidato socialista gostava de eleger pelo menos 10, mais um do que tem agora, embora considere que 11 seria o ideal.
Para os partidos mais à esquerda seguem, de novo, as críticas de falta de abertura para acordo pós-eleições. Em relação do adversário da direita, a convicção é de que não faz sentido atribuir pelouros a Fernando Seara.
O presidente de câmara é uma espécie de provedor, diz António Costa que responde cansado com a insistência da curiosidade jornalística sobre a hipótese de abandonar a câmara para se candidatar à liderança do PS.