O secretário geral da CDU falou numa «sólida progressão da CDU». Que reforça o «combate à política de direita».
Jerónimo de Sousa ocupou a maior parte do tempo da sua intervenção a fazer uma leitura nacional dos resultados. O líder comunista falou também numa vitória eleitoral da CDU.
«A expressiva votação alcançada, com o significativo reforço da percentagem eleitoral, o aumento do número de vereadores, a confirmação da generalidade das suas posições de maioria e a conquista de novas maiorias, como são os casos de Évora, Grândola e Alcácer do Sal, Cuba e Vila Viçosa, Monforte, Silves e Beja com a possibilidade de vencer em mais municípios, nomeadamente Loures», afirmou.
O líder comunista acrescentou que «este reforço representa uma sólida progressão da CDU que testemunha a ampla corrente de apoio e confiança de um número crescente de portuguesas e portuguesas».
Na sede da coligação que junta PCP, "Os Verdes" e Intervenção Democrática, em Lisboa, o líder comunista criticou «manobras ensaiadas para procurar afastar leituras nacionais destas eleições» e reiterou que existe uma «expressão significativa no plano eleitoral do crescente isolamento político e social dos partidos do Governo que só reforçam a necessidade, possibilidade e urgência da sua demissão».
«Este Governo é um Governo mais isolado, ilegítimo, que governa contra a lei e a Constituição. Veio este resultado confirmar que o Governo tem os dias contados, é um Governo derrotado e isolado dos portugueses», insistiu.