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Maratona de Lisboa com três "lebres" para novos recordes, diz Carlos Móia

A Maratona de Lisboa, que se disputa domingo, vai contar com três "lebres", já que os atletas vão receber os prémios consoante o tempo que fizerem, disse Carlos Móia, diretor prova, esperançado em novos recordes.

«Na Maratona de Lisboa os atletas não vêm por cachets, recebendo consoante o tempo que fizerem. Os próprios managers organizaram-se para trazer três lebres, pois há uma tabela de prémios por tempo» disse Carlos Móia, presidente do Maratona Clube de Portugal, na última apresentação do evento.

O responsável mostrou-se ainda esperançado em que de entre os cerca de 2.500 atletas inscritos na Maratona um se destaque e que saia «um bom tempo», não aspirando, no entanto, um igual ao recorde do mundo estabelecido na distância em Berlim - 2:03.23 horas - domingo passado.

Domingo vai ser disputada a primeira edição da Maratona de Lisboa, cuja partida está marcada para as 10:05, em Cascais, assim como uma míni maratona (cerca de seis quilómetros) e uma prova de deficientes motores em cadeira de rodas.

Quanto à Meia Maratona de Lisboa, que se disputa igualmente domingo, com partidas na Ponte Vasco da Gama, para atletas sem estatuto de elite, e Parque das Nações, para atletas de elite, Carlos Móia adiantou que se encontram "excelentes nomes" entre os 20.000 participantes, esperando também, uma melhoria no tempo da prova.

Entre os atletas, destaque para o etíope Imane Merga (59.56 minutos) os quenianos Wilson Kiprop (59.39), Gideon Ngatuny (59.50), Dino Sefir Kemal (59.42)e Wilson Kiprotich Kebenei (1:00.11) e o eritreu Yared Asmeron (1:00.28).

Além deste lote de atletas de elite, a organização da corrida, de 21,1 quilómetros e integrada no circuito "rock n'roll", conta ainda com os portugueses Luís Feiteira, Sérgio Silva, Ricardo Ribas e Carlos Silva, no setor masculino, e Ana Dulce Félix, Doroteia Peixoto, Anália Rosa, Mónica Silva, Daniela Cunha e Leonor Carneiro, no feminino.

A corrida principal da Meia Maratona de Lisboa vai partir da Ponte Vasco da Gama, às 10:15, e terá a meta instalada no Parque das Nações, onde vão atuar as bandas Xutos e Pontapés, Os Corvos, Secret Lie e Pedro Vaz e a sua banda.

«O piso não é assim tão rápido como tem sido dito. É difícil, terminar no empedrado [Parque das Nações] não é fácil e terá de ser repensado [o percurso] no futuro e acabar no Rio Trancão», alertou Carlos Móia, reconhecendo que, embora não seja um percurso «muito bonito», possivelmente "dá menos problemas" que aos que têm tido na zona da Expo.

Sábado, em jeito de aquecimento, disputam-se a Maratona Meia Maratona de ciclismo, da parte da manhã, enquanto à tarde, sai para a estrada, com partida no Largo do Município, em Cascais, e meta no Parque das nações, em Lisboa, EDP Pro Cycling Maratona, um contrarrelógio por equipas profissionais.

Para Carlos Móia este será mais um desafio à organização, o «trazer a medida do atletismo, os 42,195 quilómetros, para o ciclismo», esperando que a «inovação» corra da melhor forma, já que garantiu a presença do novo campeão do mundo de estrada, Rui Costa, na edição de 2014.