Política

Passos Coelho apela a «grande compromisso nacional»

Pedro Passos Coelho alerta que mesmo quando credores deixarem de cá vir de três em tres meses não significa que o bilhete já esteja pago na íntegra. Um aviso para sublinhar a necessidade de um «grande compromisso nacional», para lá dos partidos e da atual legislatura.

Pedro Passos Coelho acena com mais um argumento para a necessidade de um compromisso nacional. O primeiro-ministro alerta que mesmo que a 'troika' deixe de cá vir de três em três meses há regras no compromisso assumido com os credores que podem estender-se no tempo e manter o país sob vigilância, para além do prazo de vigência do memorando e da permanência no poder do atual Governo.

O primeiro-ministro diz que Portugal tem de cumprir as condições assumidas com a 'troika' e que para isso é necessário conseguir um acordo que vá para lá dos partidos.

O primeiro-ministro defendeu a coesão do sistema politico-constitucional, considerando que chegou o momento da verdade para Portugal se afirmar na Europa com uma presença firme e credível. Estas declarações foram feitas ontem no Fórum Empresarial do Algarve, horas depois de Durão Barroso ter feito recomendações no mesmo sentido.