Educação

Docentes com pedidos de reforma podem ter horários atribuídos

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A Fenprof denuncia que a Caixa Geral de Aposentações está a dar ordens às escolas para atribuírem um horário aos professores que estão à espera da reforma, contrariando um despacho do Ministério da Educação, publicado em junho.

Margarida Fonseca, da Federação Nacional dos Professores, disse esta manhã à TSF que o ofício da Caixa Geral de Aposentações (CGA) é ilegal e não faz sentido, uma vez que todos os horários já estão atribuídos.

«As escolas estão a receber informações para, numa altura destas, em que os horários estão atribuídos e o serviço nas escolas está distribuído, estão a querer anular uma coisa que nem sequer é da responsabilidade da CGA. Parece que há aqui um desfasamento. ou o Ministério desconhece aquilo que a CGA está a fazer ou está a pactuar com isto», denuncia.

A Fenprof já pediu esclarecimentos ao Ministério da Educação e reclama a anulação da orientação dada pela Caixa Geral de Aposentações.

«Está aqui em causa não só a ilegalidade de um procedimento como é completamente impossível neste momento as escolas atribuírem horários», explica Margarida Fonseca.

A Federação Nacional dos Professores não tem números exatos, mas garante já ter recebido muitas queixas de docentes à espera da aposentação e que estão a receber ordens para que lhes seja atribuído um horário.

A TSF procura esclarecimentos junto dos Ministério das Finanças e do Ministério da Educação.

Redação