Paulo Portas indicou que o «Governo aponta para a possibilidade de fazer uma reforma da Segurança Social desde que o crescimento económico esteja nos dois por cento».
O Governo quer «gradualismo» e «prudência» como «condição prévia» na aproximação dos sistemas público e privado de Segurança Social.
«As reformas da Segurança Social só se podem fazer em ciclo de crescimento económico, porque senão podem ter efeitos perversos», avisou o vice-primeiro-ministro.
Paulo Portas explicou que o «Governo aponta neste momento para a possibilidade de fazer uma reforma da Segurança Social negociada com partidos políticos e parceiros sociais desde que o crescimento económico esteja nos dois por cento».
Na apresentação do "guião para a reforma do Estado", Portas adiantou ainda que «essa reforma da Segurança Social pode admitir um plafonamento das contribuições e futuras pensões, mas segundo o modelo de adesão individual e voluntária com expressa manifestação vontade dos trabalhadores».
«Deve operar para o futuro e apenas a partir de um certo limiar de rendimentos. Até aí o desconto para o sistema público é mandatório», concluiu.