Política

Guião tem como intenção que Estado seja «mais eficiente», diz CDS

O deputado João Almeida considerou que os socialistas até podem divergir do guião para a reforma do Estado, mas não se podem demitir-se da sua discussão.

O centrista João Almeida defendeu que o "guião da reforma do do Estado" apresentado na quarta-feira, tem como intenção que se tenha um «Estado mais eficiente, que preste melhor serviço aos cidadãos e custe menos dinheiro».

Após a apresentação de Paulo Portas, o deputado do CDS admitiu que o PS «pode divergir» deste documento e «está no seu direito, mas demitir-se é algo que os portugueses perceberão que o maior partido da oposição» não pode fazer.

João Almeida convidou os socialistas a «trazerem as suas alternativas», muito embora tenha considerado que «há muita coisa em que é difícil discordar».

O deputado do CDS considerou, por exemplo, que é difícil de discordar de uma «reforma que funda organismo de Estado ao nível das secretarias de Estado do ministério para ter ganhos de eficiência».

«Pode-se discordar de uma reforma de Estado que funde inspeções ao nível do Estado para diminuir o peso do Estado do ponto de vista burocrático?», perguntou.