Laborinho Lúcio não esconde que está preocupado com o estado do ensino superior em Portugal e com as dificuldades de muitos que o frequentam.
O anfitrião do 1º Encontro de Presidentes dos Conselhos Gerais das Universidades Portuguesas, que se realiza hoje e amanhã, na Universidade do Minho, considera importante por exemplo que se tomem medidas para evitar o abandono dos alunos carenciados.
Sem querer fazer uma análise dos efeitos da crise na qualidade do ensino superior, Laborinho Lúcio diz que se a política de cortes se mantiver é inevitável que se perca alguma da qualidade conquistada nos últimos anos e que as universidades não podem fazer navegação à vista e constantemente na dúvida do que será o dia seguinte.
Laborinho Lúcio diz que os alunos carenciados não podem perder os apoios sociais, se não corremos o risco de o ensino superior ficar vedado aos mais pobres.
O antigo ministro da justiça durante o Governo de Cavaco Silva considera que apesar do salto qualitativo dos últimos anos, se os cortes se mantiverem, o ensino superior vai inverter a curva ascendente. Para já é difícil fazer uma avaliação objetiva, mas o tempo não corre a favor se nada mudar.