Portugal

Ajuda à distância de um toque para vítimas de violência doméstica

Ilustração para chamar à atenção da violência doméstica sobre mulheres Reuters

No dia em que começam as segundas Jornadas Nacionais contra a Violência Doméstica, a TSF visita o serviço de teleassistência que a Cruz Vermelha Portuguesa presta a vítimas sinalizadas pela justiça.

Arrancam hoje as segundas jornadas Jornadas Nacionais contra a Violência Doméstica, uma iniciativa promovida pelo Governo que junta vários ministérios, universidades e organizações nacionais e internacionais.

Os trabalhos começam esta manhã com a visita da secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade ao centro de teleassistência da Cruz Vermelha.

Há dois anos que este serviço dá conforto às vitimas de violência doméstica sinalizadas pela Justiça e dá o alerta à polícia caso chegue sinal de novos episódios.

Desde 2011 e até setembro deste ano, o serviço deu resposta a 211 casos. Começou como um projeto piloto, só em Lisboa e no Porto, mas depois foi alargado a todo o país.

Nunca como agora existiram tantos presos por violência doméstica em Portugal: 417 detidos.

Em declarações à TSF, a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade sublinha que está em causa «um universo de cerca de 28 mil queixas num ano (...) e nunca aconteceu que tantas pessoas estivessem presas pela prática deste crime».

Teresa Morais acrescenta que estes dados não significam «necessariamente que a violência doméstica em si própria possa estar a crescer, significa que o sistema tem que ir atuando cada vez melhor».

Redação